Um policial lúgubre, ou "pulp fiction", no feminino. Stephanie Plum é uma caçadora de recompensas de uma zona problemática de Nova Jérsia. Entre cadáveres, um lunático que pensa ser vampiro, um urso pouco amestrado, lutas de galos clandestinas e um assassino em série, venho o diabo e escolha. Mesmo assim a heroína, apenas munida de um taser e gás pimenta, enfrenta os inimigos com humor negro e um decote generoso. Este cunho pessoal da escritora é incontornável, fugindo a história ao típico policial de um James Patterson ou a uma intriga internacional de um Daniel Silva. Temos a mãe que passa a ferro quando está preocupada, a sogra que roga-lhe um mau-olhado, a eterna indecisão na escolha entre a relação com o charmoso detective Morelli e as escapadelas com o misterioso chefe de segurança Ranger. E Stephanie Plum é a "janela" pela qual acedemos ao propalado espírito prático das mulheres: "Podia a vida ser melhor que isto? Lancei um último olhar ao meu reflexo, no espelho da casa de banho. Sim, de facto, a vida podia ser melhor. A borbulha no meio da minha testa podia desaparecer. Tentei maquilhá-la, mas não resultou. Só me restava uma coisa. Franja.". E, logo a seguir, mais alguém falece.
Género: Policial
Ano de edição ou reimpressão: 2012
Editor: TopSeller
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